Subindo na cadeia de valor: instituições domésticas e investimento estrangeiro direto não tradicional no Brasil, 1990-2010
Resumo
O Brasil atraiu relativamente pouco investimento estrangeiro intensivo em inovação e orientado para a exportação durante o período de liberalização de 1990 a 2010, especialmente em comparação com concorrentes como China e Índia. Adotando uma perspectiva institucionalista, argumento que os perfis de investimentos de empresas multinacionais podem ser parcialmente explicados pelas características das políticas de promoção de investimentos e burocracias encarregadas de sua implementação. As políticas de IDE do Brasil eram passivas e não discriminatórias na segunda metade dos anos 90, mas se tornaram mais importantes sob Lula. Os esforços de promoção de investimentos têm sido frequentemente prejudicados por instituições fracamente coordenadas e inconsistentes. O artigo destaca a necessidade de políticas ativas e discriminadoras de promoção de investimentos, para que se obtenha benefícios do IDE não tradicional.
Classificação JEL: F2; F5; F6; L2; O3.
Palavras-chave: empresas multinacionais investimento externo direto Brasil política industrial promoção de investimento inovação promoção de exportações