China e a mudança da matriz energética na América Latina: uma abordagem de política econômica global

v. 42 n. 2 (2022)

Abr-Jun / 2022
Publicado em maio 5, 2022
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Como Citar

Ugarteche, Oscar, e Carlos De León. 2022. “China E a mudança Da Matriz energética Na América Latina: Uma Abordagem De política econômica Global”. Brazilian Journal of Political Economy 42 (2):442-59. https://doi.org/10.1590/0101-31572022-3203.

China e a mudança da matriz energética na América Latina: uma abordagem de política econômica global

Oscar Ugarteche
Instituto de Investigaciones Económicas UNAM, SNI III/CONACYT, Coordinator Observatorio Económico Latinoamericano OBELA.
Carlos De León
Intern, Instituto de Investigaciones Económicas UNAM, member Observatorio Económico Latinoamericano OBELA.
Brazilian Journal of Political Economy, v. 42 n. 2 (2022), Abr-Jun / 2022, Pages 442-459

Resumo

A China lidera a mudança global da matriz energética e o faz principalmente na
América Latina. Essa mudança questiona a posição e a liderança dos Estados Unidos em
geral e, particularmente, na América Latina. As evidências mostram que os Estados Unidos
estão atrasados na mudança energética em termos técnicos e institucionais e estão fortemente
ancorados na energia suja. As evidências também mostram que os EUA não estão
permitindo o avanço da China na região facilmente. A geração de energia a partir de fontes
de energia limpa está em ascensão, com a China liderando em equipamentos solares e barragens
hidrelétricas, enquanto compra redes de distribuição elétrica de empresas norte-
-americanas. As consequências para a economia global serão sentidas em muitas frentes,
desde a mudança no sinal da balança comercial e diminuição da inflação até realinhamentos
de moeda e remodelação do poder com o colapso dos preços do petróleo.

Classificação JEL: F6; O1; F18; F5; O36; O38.


Palavras-chave: Desenvolvimento econômico comércio e meio ambiente relações internacionais inovação aberta política governamental