Teoria das finanças funcionais e o papel da política fiscal: uma crítica pós-keynesiana ao novo consenso macroeconômico

v. 32 n. 4 (2012)

Out-Dez / 2012
Publicado em outubro 1, 2012
PDF-Portuguese
PDF-Portuguese

Como Citar

Caldas Montes, Gabriel, e Rômulo do Couto Alves. 2012. “Teoria Das finanças Funcionais E O Papel Da política Fiscal: Uma crítica pós-Keynesiana Ao Novo Consenso macroeconômico”. Brazilian Journal of Political Economy 32 (4):670-88. https://centrodeeconomiapolitica.org/repojs/index.php/journal/article/view/376.

Teoria das finanças funcionais e o papel da política fiscal: uma crítica pós-keynesiana ao novo consenso macroeconômico

Gabriel Caldas Montes
Professor do Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal Fluminense e Bolsista de Produtividade do CNPq.
Rômulo do Couto Alves
Mestre em Economia pela Universidade Candido Mendes.
Brazilian Journal of Political Economy, v. 32 n. 4 (2012), Out-Dez / 2012, Pages 670-688

Resumo

Este artigo apresenta as abordagens críticas e elabora os argumentos que se opõem aos da Macroeconomia do Novo Consenso em relação à condução da política fiscal. Essas críticas e argumentos são baseados no pensamento pós-keynesiano e na teoria das finanças funcionais. A teoria das finanças funcionais é uma extensão da abordagem keynesiana, particularmente no que diz respeito às discussões sobre finanças públicas. Como apóia a teoria das Finanças Funcionais, os objetivos a serem perseguidos pela política fiscal devem sugerir a melhoria do bem-estar social como um todo, ou seja, o desempenho da inflação, o emprego e o produto devem ser levados em consideração pelos formuladores de políticas.

Classificação JEL: E12; E62; H63.


Palavras-chave: política fiscal finanças funcionais pós-Keynesiano