Independência da política monetária e taxas de câmbio flutuantes: o que as evidências brasileiras nos dizem?

v. 24 n. 1 (2004)

Jan-Mar / 2004
Publicado em janeiro 1, 2004
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Como Citar

Gonçalves, Carlos Eduardo Soares. 2004. “Independência Da política monetária E Taxas De câmbio Flutuantes: O Que As Evidências Brasileiras Nos Dizem?”. Brazilian Journal of Political Economy 24 (1):30-37. https://doi.org/10.1590/0101-31572004-1636.

Independência da política monetária e taxas de câmbio flutuantes: o que as evidências brasileiras nos dizem?

Carlos Eduardo Soares Gonçalves
Professor do Departamento de Economia da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo - FEA-USP, São Paulo/SP, Brasil.
Brazilian Journal of Political Economy, v. 24 n. 1 (2004), Jan-Mar / 2004, Pages 30-37

Resumo

Alguns autores defendem que a mudança de taxas de câmbio fixas para regimes flutuantes não produziu melhores resultados econômicos para os países em desenvolvimento. De acordo com esse argumento, o medo generalizado de flutuar nessas economias impediu quedas nas taxas de juros reais e, mais importante, tem sido um obstáculo no caminho para uma maior autonomia da política monetária. Este artigo apresenta evidências sugerindo que isso pode não ser o caso do Brasil. Mais precisamente, há sinais de que o medo de flutuar era menos agudo aqui (presumivelmente devido à baixa taxa de câmbio) do que em outros lugares, e também que os formuladores de políticas estão agora direcionando a política monetária principalmente para os objetivos domésticos.

Classificação JEL: E5; E58.


Palavras-chave: Taxa de câmbio flutuação cambial política monetária