Moeda endógena e passividade bancária: uma análise crítica da abordagem “horizontalista” e da “teoria do circuito monetário”

v. 19 n. 4 (1999)

Oct-Dec / 1999
Publicado em outubro 1, 1999
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Como Citar

Freitas, Maria Cristina Penido de. 1999. “Moeda endógena E Passividade bancária: Uma análise crítica Da Abordagem “horizontalista” E Da ‘teoria Do Circuito monetário’”. Brazilian Journal of Political Economy 19 (4):685-704. https://doi.org/10.1590/0101-31571999-1080.

Moeda endógena e passividade bancária: uma análise crítica da abordagem “horizontalista” e da “teoria do circuito monetário”

Maria Cristina Penido de Freitas
Pesquisadora da área política, econômica e estudos financeiros da Fundap-IESP. São Paulo/SP Brasil.
Brazilian Journal of Political Economy, v. 19 n. 4 (1999), Oct-Dec / 1999, Pages 685-704

Resumo

O objetivo deste artigo é apresentar uma análise crítica das abordagens pós-keynesianas
que apoiam a tese de uma endogeneidade extrema da criação de dinheiro. Nem os
horizontalistas nem os teóricos do circuito monetário dão atenção especial aos aspectos
dual e dialético dos bancos, instituições orientadas para o lucro, responsáveis pela criação
de dinheiro e pela intermediação financeira. Devido a esses aspectos, a concorrência bancária
é o núcleo da instabilidade financeira e da dinâmica do crédito. Tendo como objetivo
principal a competição por lucros, os bancos agem prociclicamente ajudando a ampliar a
instabilidade da economia capitalista e a estimular atividades de especulação financeira em
vez de investimentos industriais, fonte de riqueza e reprodução material nas economias capitalistas.

Classificação JEL: E44; E51; G21; E12.


Palavras-chave: Pós-keynesianismo economia monetária bancos emissão monetária competição bancária