De Baker a Brady: o novo plano pode funcionar?

v. 10 n. 2 (1990)

Apr-Jun / 1990
Publicado em abril 1, 1990
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Como Citar

Devlin, Robert. 1990. “De Baker a Brady: O Novo Plano Pode Funcionar?”. Brazilian Journal of Political Economy 10 (2):224-36. https://doi.org/10.1590/0101-31571990-0528.

De Baker a Brady: o novo plano pode funcionar?

Robert Devlin
Economic Development Divísion, United Nations Economic Commission for Latin America and the Caribbean (CEPAL), Santiago – Chile.
Brazilian Journal of Political Economy, v. 10 n. 2 (1990), Apr-Jun / 1990, Pages 224-236

Resumo

O Plano Brady propõe estimular reformas e desenvolvimento em países que enfrentam
problemas com sua dívida externa por meio do alívio da dívida e do serviço da
dívida. No entanto, a redução da dívida não é novidade, pois já era um componente importante
do Plano Brady e de sua estratégia de “menu de mercado”. A maior contribuição
deste Plano é a disposição de apoiar a redução voluntária da dívida externa com recursos
públicos e a reforma institucional pública. Como o Plano está conceitualmente correto, a
dificuldade ainda está na falta de verba e coordenação pública. Sem um maior comprometimento
de recursos públicos e uma base institucional mais forte para recompensas e multas
que possam induzir os bancos a perdas “voluntárias”, o Plano Brady produzirá apenas uma
modesta redução do excesso de dívida externa.

Classificação JEL: F34; F38.


Palavras-chave: Dívida externa estabilização Plano Brady