A tradição estruturalista em economia: aspectos metodológicos e macroeconômicos
Resumo
Este artigo examina a tradição estruturalista em economia, enfatizando o papel que as estruturas desempenham no crescimento econômico dos países em desenvolvimento. Como o assunto em questão é evidentemente grande demais para ser abordado em um único artigo, enfatizou-se os elementos macroeconômicos de tal tradição, além de explorar seus aspectos metodológicos. Começa analisando alguns aspectos gerais do estruturalismo em economia (sua evolução e origens) associados ao pensamento da CEPAL, focalizando, nesse caso, a dinâmica da relação centro-periferia. Posteriormente, é apresentado o estruturalismo macroeconômico derivado dos trabalhos de Taylor (1983, 1991), seguido de uma apresentação do neo-estruturalismo. Centrada no conceito de competitividade sistêmica, essa abordagem define uma estratégia para alcançar o alto caminho da globalização, entendido aqui como um processo inevitável, apesar de seu envolvimento ser dependente das políticas adotadas. As conclusões mostram as contribuições genuínas dessa tradição para a teoria econômica.
Classificação JEL: B22; F43; O12.
Palavras-chave: estruturas restrições e desenvolvimento econômico