Como Citar
Bresser-Pereira, Luiz Carlos, Maryse Farhi, Daniela Magalhães Prates, Maria Cristina Penido de Freitas, Marcos Antonio Macedo Cintra, Jennifer Hermann, Ana Rosa Ribeiro de Mendonça, Fernando Ferrari Filho, Luiz Fernando de Paula, João Sicsú, José Luís da Costa Oreiro, Flávio Augusto Correa Basilio, e Paulo Gala. 2009. “A Crise Financeira De 2008”. Brazilian Journal of Political Economy 29 (1):133-49. https://centrodeeconomiapolitica.org/repojs/index.php/journal/article/view/474.
A crise financeira de 2008
Maryse Farhi
Professora do IE-Unicamp e pesquisadora do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica - CECON
Daniela Magalhães Prates
Professora do IE-Unicamp e pesquisadora Cecon. Pesquisadora do CNPq
Maria Cristina Penido de Freitas
Doutora pela Universidade Paris XIII e pesquisadora do Cecon
Marcos Antonio Macedo Cintra
Professor do IE-Unicamp e pesquisador do CNPq.
Jennifer Hermann
Professora Adjunta do Instituto de Economia da Universidade Ferderal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ)
Ana Rosa Ribeiro de Mendonça
Professora Assistente do Instituto de Economia da UNICAMP
Fernando Ferrari Filho
Professor Titular da FCE/UFRGS e Presidente da Associação Keynesiana Brasileira
Luiz Fernando de Paula
Professor Adjunto da FCE/UERJ e Vice-Presidente da Associação Keynesiana Brasileira
João Sicsú
Diretor de Estudos Macroeconômicos do IPEA e professor do IE-UFRJ
José Luís da Costa Oreiro
Professor do Departamento de Economia da UnB e Pesquisador Nível I do CNPq
Flávio Augusto Correa Basilio
Doutorando em Economia pela Universidade de Brasília (UnB)
Paulo Gala
Professor da Escola de Economia de São Paulo – FGV/SP
Resumo
Nos países em desenvolvimento, há uma tendência à supervalorização da taxa de câmbio. Ela tem duas causas estruturais: a doença holandesa e a atração que maiores taxas de lucro e juros geralmente prevalecem nos países em desenvolvimento exercem sobre as capitais estrangeiras, e quatro causas políticas: o crescimento da política de poupança externa, o controle da inflação para âncoras cambiais, o política de "aprofundamento de capital" e populismo cambial. O país neutraliza essa tendência e cresce rapidamente, ou não sofre e sofrerá crises cíclicas da balança de pagamentos.
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