Capacitação tecnológica e catching up
o caso das regiões metropolitanas emergentes brasileiras
Resumo
Desde a década de 1970, a perda da parcela da produção industrial da Área Metropolitana de São Paulo em relação à produção industrial do Brasil tem sido explicada por um processo de "polarização reversa". Este artigo tem como objetivo analisar o efeito de recuperação de variáveis de eficiência produtiva, como capacidade tecnológica e habilidade da força de trabalho. O ponto principal é analisar se o comportamento dessas variáveis favoreceu ou reduziu a desaglomeração da cidade de São Paulo e o efeito resultante da aglomeração nas áreas metropolitanas brasileiras emergentes. Utilizando a Pesquisa de Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), testaremos se houve atualização tecnológica entre São Paulo (definida como fronteira) e a metrópole de segunda camada do sul do Brasil (Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre). Um conjunto de dados em painel testa a importância das variáveis referidas na distribuição espacial da indústria brasileira.
Classificação JEL: O; O18.
Palavras-chave: tecnologia catching up áreas metropolitanas Brasil