Vale do Silício no Sul

v. 21 n. 4 (2001)

Oct-Dec / 2001
Publicado em outubro 1, 2001
PDF-English (English)
PDF-English (English)

Como Citar

Kagami, Mitsuhiro, e Akifumi Kuchiki. 2001. “Vale Do Silício No Sul”. Brazilian Journal of Political Economy 21 (4):744-62. https://doi.org/10.1590/0101-31572001-1229.

Vale do Silício no Sul

Mitsuhiro Kagami
Institute of Developing Economies Japan External Trade Organization – IDE-JETRO, Tokyo, Japan.
Akifumi Kuchiki
Institute of Developing Economies Japan External Trade Organization – IDE-JETRO, Tokyo, Japan.
Brazilian Journal of Political Economy, v. 21 n. 4 (2001), Oct-Dec / 2001, Pages 744-762

Resumo

Novas tendências estão ocorrendo nas indústrias manufatureiras lideradas por empresas multinacionais (EM). A globalização e a liberalização, juntamente com a revolução da tecnologia da informação (TI), aceleraram o setor de “fábulas” na economia de rede, ou seja, terceirizar processos de produção e aquisição global de peças por multinacionais. Como consequência disso, a função principal da multinacional mudou de fabricante para prestadora de serviços, terceirizando processos de produção para fabricantes de contratos estrangeiros (EMs). Na verdade, o NAFTA transformou o México em uma plataforma de produção para os EUA e o Canadá, além de países da América Latina. Podemos observar essas mudanças dramáticas, por exemplo, em Guadalajara, no México, agora chamado de “Vale do Silício no Sul”. Como as multinacionais usam seus nomes de marca para vender produtos, suas funções comerciais se aproximam da indústria da moda. Eles comercializam seus produtos da mesma maneira que a Gucci e a Chanel vendem produtos de design original com os nomes de suas marcas. Portanto, o design e o marketing do produto se tornam muito importantes para as multinacionais alcançarem sucesso nos negócios, enquanto os fornecedores domésticos foram deixados para trás para o fornecimento de peças e componentes nesta nova cadeia de suprimentos global.

JEL Classification: L60; L11.


Palavras-chave: Clustering industrial política industrial globalização